A diferença entre 1,5°C e 3°C de aquecimento global pode trazer impactos severos às cidades brasileiras, agravando ondas de calor, doenças e desigualdades.
Nos últimos anos, o planeta experimentou uma série de recordes de variação de temperatura, novo relatório do World Resources Institute lança um olhar sobre as mudanças. 2024 está a caminho de ser o ano mais quente já registrado, e a média global de temperatura está se aproximando perigosamente do limite de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.
Esse é o limite que os cientistas dizem ser crucial para evitar os impactos mais devastadores das mudanças climáticas, como secas severas, incêndios florestais, ondas de calor e inundações. Mas se as emissões de gases de efeito estufa continuarem aumentando, o mundo poderá atingir 3°C de aquecimento até 2100 e as cidades brasileiras estariam na linha de frente das consequências.
3°C de aquecimento: Um cenário de riscos e desigualdades para o Brasil O impacto de 3°C de aquecimento global seria particularmente severo para o Brasil, com impactos desproporcionais entre regiões e grupos socioeconômicos. Enquanto cidades maiores e mais qualificadas, como São Paulo e Rio de Janeiro, poderiam investir em medidas de resiliência, outras cidades menos favorecidas enfrentariam dificuldades ainda maiores.
Foto:Climatempo
Por: Terra
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