Reclamações contra planos de saúde crescem 74% na Bahia

 Esforçar-se para pagar um plano de saúde, mas 'ficar na mão' quando mais precisa. Isso é mais comum do que se imagina e foi o que aconteceu com as enfermeiras Carla Brito, mãe de Eduardo, uma criança autista, e Tainara Barcelar, mãe de Raissa, que tem mielomelingocele e hidrocefalia.

Eles (o plano) estão liberando apenas metade da carga horária para o acompanhamento terapêutico em ambiente naturalístico e na escola”, revela Carla.

“Eles suspenderam o atendimento porque não queriam que Raíssa fosse atendida em casa, queriam que eu fosse para uma clínica especializada deles. Só que tem o problema de locomoção com Raíssa, que é muito difícil”, explica Tainara.

A Agência Nacional de Saúde (ANS) registrou um aumento de 30% nas reclamações contra planos de saúde em 2024 em todo o Brasil.
Na Bahia, de janeiro a agosto deste ano,  o Ministério Público estadual (MP-BA) registrou 40 reclamações de irregularidades cometidas pelas operadoras de planos de saúde entre janeiro e agosto deste ano, um aumento de 74% em relação ao período anterior. Entre as principais reclamações estão a prática de aumentos exorbitantes, cláusulas contratuais abusivas, negativas de autorização de procedimentos e tratamentos, além de descumprimento de decisões judiciais.

No ranking de reclamações, as operadoras mais citadas são Amil, Bradesco, Cassi, Hapvida, SulAmérica e Unimed.
Foto:Reprodução
Por:AratuOn

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