A assistente social de 48 anos passou por um tratamento de cinco anos e venceu a luta contra o câncer
Eva Barbosa, assistente social de 48 anos, casada e mãe, viu sua vida mudar em meados de 2014 ao ser diagnosticada com câncer de mama. Sua rotina, que era voltada para o trabalho e sua família, mudou completamente e, em uma conversa exclusiva com o BNews, contou mais sobre como foi seu processo com a doença, da descoberta até a cura.
Eva relatou os anos de tratamento e as angústias que viveu durante esse processo. A descoberta aconteceu após fazer o toque de mama, hábito que já tinha, e depois de desconfiar que algo não estava bem, procurou por médicos. “Após a confirmação da minha suspeita fiquei abalada, claro. A doença carrega um estigma de fim. As pessoas me olhavam com cara de adeus”, relatou.
Mesmo com as dificuldades, a assistente social recebeu apoio de seus familiares e se apegou aos seus estudos na época. Seu tratamento durou 5 anos e precisou se deslocar de sua cidade, Cachoeira, para Salvador.
“Meu marido raspou logo a cabeça, minha mãe e minha irmã deram muita força. Eu trabalhava dando aulas particulares e estudava. Eu estava no meio da minha segunda graduação em Serviço Social na UFRB e eu me apeguei tanto ao meu trabalho e aos meus estudos que eu fazia prova na cadeira da quimioterapia. Eu assistia as aulas em Cachoeira e ia para Salvador fazer o tratamento, que durou cinco anos. Comecei em junho de 2014, fiz seis sessões de quimio, realizei a cirurgia já com a reconstrução no início de 2015, depois foram 21 sessões de radioterapia e, na sequência, coloquei a prótese que mantenho até hoje.
Vaidosa, ela se viu cortando o cabelo por causa do tratamento, e seguiu lutando. “Assim quando percebi que eles iriam cair não quis esperar para ver e decidi ir cortando aos poucos, pois com as medicações, o couro cabeludo fica sensível, dói, e então meu cabeleireiro, na época, ia toda semana lá em casa cortar de tesoura. Foi a parte mais difícil para mim. Sou muito vaidosa e a possibilidade de perder meu peito e meus cabelos me arrasou”, relembrou Eva.
Após cinco anos de tratamento, a assistente social estava livre do câncer : "Já estou de alta completa desde 2022. Sigo cuidando da saúde como qualquer outra mulher ou homem tem que fazer anualmente", contou Eva.
Emocionada, ela relatou ao BNews como foi descobrir que estava, enfim, curada da doença.
“Foi uma alegria enorme, uma sensação de oportunidade nova de viver. Viver diferente sendo ou tentando ser melhor do que tinha sido até então. Valorizar cada momento com minha família, amigos e afastar de mim tudo e qualquer um que possa me fazer ou trazer algo de mal para mim. Agradeço todos os dias ao universo e ao criador por essa chance”, disse.
Atualmente, ela tem uma rotina melhor que tinha antes. Pratica exercícios, come de maneira mais saudável e segue trabalhando. “Não me sinto outra mulher, me sinto outro ser humano que olha para a vida com outros olhos e que tenta viver o máximo dessa oportunidade de vida que me foi dada”, comentou.
Para finalizar, Eve deixou um recado para as leitoras do Bnews: “Mulher, se olhe, conheça seu corpo, não tenha vergonha em se tocar e, ao perceber qualquer alteração, não esconda, não tenha medo, procure orientação médica. Não é fácil, mas tem chance de cura e não ouça os absurdos que a ignorância profere para abalar sua confiança. Siga tudo que seu médico orientar".
Eva Barbosa, assistente social de 48 anos, casada e mãe, viu sua vida mudar em meados de 2014 ao ser diagnosticada com câncer de mama. Sua rotina, que era voltada para o trabalho e sua família, mudou completamente e, em uma conversa exclusiva com o BNews, contou mais sobre como foi seu processo com a doença, da descoberta até a cura.
Eva relatou os anos de tratamento e as angústias que viveu durante esse processo. A descoberta aconteceu após fazer o toque de mama, hábito que já tinha, e depois de desconfiar que algo não estava bem, procurou por médicos. “Após a confirmação da minha suspeita fiquei abalada, claro. A doença carrega um estigma de fim. As pessoas me olhavam com cara de adeus”, relatou.
Mesmo com as dificuldades, a assistente social recebeu apoio de seus familiares e se apegou aos seus estudos na época. Seu tratamento durou 5 anos e precisou se deslocar de sua cidade, Cachoeira, para Salvador.
“Meu marido raspou logo a cabeça, minha mãe e minha irmã deram muita força. Eu trabalhava dando aulas particulares e estudava. Eu estava no meio da minha segunda graduação em Serviço Social na UFRB e eu me apeguei tanto ao meu trabalho e aos meus estudos que eu fazia prova na cadeira da quimioterapia. Eu assistia as aulas em Cachoeira e ia para Salvador fazer o tratamento, que durou cinco anos. Comecei em junho de 2014, fiz seis sessões de quimio, realizei a cirurgia já com a reconstrução no início de 2015, depois foram 21 sessões de radioterapia e, na sequência, coloquei a prótese que mantenho até hoje.
Vaidosa, ela se viu cortando o cabelo por causa do tratamento, e seguiu lutando. “Assim quando percebi que eles iriam cair não quis esperar para ver e decidi ir cortando aos poucos, pois com as medicações, o couro cabeludo fica sensível, dói, e então meu cabeleireiro, na época, ia toda semana lá em casa cortar de tesoura. Foi a parte mais difícil para mim. Sou muito vaidosa e a possibilidade de perder meu peito e meus cabelos me arrasou”, relembrou Eva.
Após cinco anos de tratamento, a assistente social estava livre do câncer : "Já estou de alta completa desde 2022. Sigo cuidando da saúde como qualquer outra mulher ou homem tem que fazer anualmente", contou Eva.
Emocionada, ela relatou ao BNews como foi descobrir que estava, enfim, curada da doença.
“Foi uma alegria enorme, uma sensação de oportunidade nova de viver. Viver diferente sendo ou tentando ser melhor do que tinha sido até então. Valorizar cada momento com minha família, amigos e afastar de mim tudo e qualquer um que possa me fazer ou trazer algo de mal para mim. Agradeço todos os dias ao universo e ao criador por essa chance”, disse.
Atualmente, ela tem uma rotina melhor que tinha antes. Pratica exercícios, come de maneira mais saudável e segue trabalhando. “Não me sinto outra mulher, me sinto outro ser humano que olha para a vida com outros olhos e que tenta viver o máximo dessa oportunidade de vida que me foi dada”, comentou.
Para finalizar, Eve deixou um recado para as leitoras do Bnews: “Mulher, se olhe, conheça seu corpo, não tenha vergonha em se tocar e, ao perceber qualquer alteração, não esconda, não tenha medo, procure orientação médica. Não é fácil, mas tem chance de cura e não ouça os absurdos que a ignorância profere para abalar sua confiança. Siga tudo que seu médico orientar".
Por: Mariana De Siervi / Portal BNews