Setembro Amarelo: Se precisar, peça ajuda!

O Setembro Amarelo é dedicado à prevenção e conscientização sobre o suicídio, e surgiu a partir da história do jovem norte-americano de 17 anos, Mike Emme, que cometeu suicídio em 1994. Ele era carinhoso com todos e tinha habilidades mecânicas que o levaram a reformar o carro que seus pais lhe deram: um Mustang 68, que ele pintou de amarelo. Seus amigos não entendiam o motivo do suicídio, pois ele era muito alegre e prestativo. Em seu velório, entregaram aos visitantes cartões e fitas amarelas com a seguinte frase: “Se precisar, peça ajuda”. Assim, a campanha ganhou ampla repercussão. No Brasil, o Setembro Amarelo chegou em 2015 e fortaleceu o Centro de Valorização da Vida (CVV), que é uma central telefônica disponível 24 horas por dia, com voluntários que oferecem apoio a quem precisa de uma palavra de conforto (número 188).

Atualmente, as pessoas têm muitas demandas a atender, sejam sociais ou trabalhistas. Os desafios diários são impostos pelo contexto social do capitalismo. Dessa forma, muitas pessoas acabam seguindo o que os outros esperam, e não o que realmente precisam. Com isso, desenvolvem picos de ansiedade e insatisfação em sua luta diária. Alguns são resilientes, capazes de recomeçar, enquanto outros têm dificuldade em reagir diante de frustrações. A saúde emocional, então, fica abalada e, com o tempo e as decepções que a vida traz, algumas pessoas sentem a necessidade de aliviar a dor do problema, mas não conseguem ver uma saída. Por quê? Estão tão envolvidas nas decepções que não enxergam as possíveis soluções e, por não ter em quem confiar ou por medo de serem vistas como fracas, acabam pensando no suicídio. Muitas vezes, a pessoa disfarça: sorri, brinca, vai a festas, vai à igreja, mas o problema persiste dentro dela, como um “cupim na madeira”. O que fazer? Procure ajuda de um amigo, de um líder religioso, de um psicólogo ou de alguém disposto a ouvir sem julgar. Lembre-se: sempre há uma saída para os seus problemas. Acredite!

Foto: Divulgação / Redes Socais


Por: Jandira Dantas dos Santos – Psicóloga – CRP-03 n° 6.785

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

RECENTES