“Sensação de impotência”, diz treinador da seleção brasileira de handebol preso no Irã

Time seguiria para mundial na Tunísia; treinador busca alternativas para voltar ao Brasil

O técnico da Seleção Brasileira de Handebol de Praia, Antônio Guerra Peixe, estava no aeroporto do Irã com sua delegação, composta por 10 adolescentes e 9 adultos, quando um ataque aéreo de Israel interrompeu os planos de viagem rumo a Dubai. O grupo seguia para a Tunísia, onde disputaria o mundial da modalidade a partir do dia 17. A ofensiva resultou no fechamento do aeroporto e na suspensão de todos os voos.

"A sensação é de impotência. Já estávamos no aeroporto e foi cancelado de repente. A percepção aqui no Irã é de que não está acontecendo nada, mas vemos pelas televisões, o mundo está mostrando. Existe uma preocupação muito grande", disse.

Segundo Guerra Peixe, o grupo já se preparava para embarcar quando um estrondo foi ouvido e o voo foi imediatamente cancelado. O treinador, que está no Irã desde abril, avalia três rotas para tentar retornar ao Brasil: seguir para Dubai no dia 16, caso possível; atravessar a fronteira com a Turquia rumo a Istambul; ou aguardar ajuda do governo brasileiro.

Ele descreve um sentimento de impotência diante da situação. Apesar da aparente tranquilidade no país, o cenário internacional mostra uma crescente tensão, com grande apreensão sobre os desdobramentos do conflito. Em paralelo, as negociações nucleares entre Irã e EUA, que aconteceriam em Omã, foram suspensas. O motivo não foi divulgado, mas o cancelamento ocorre após Israel realizar bombardeios que deixaram dezenas de mortos, aumentando a instabilidade na região.

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Por: Metro1

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