Durante a campanha eleitoral de 2024, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, expressou apoio à continuidade de muitas das medidas adotadas pelo presidente Joe Biden, como fornecer créditos fiscais para famílias de classe média e baixa renda, e reduzir os custos dos medicamentos.
Kamala aponta para o que ela chama de “uma economia de oportunidade”, que se concentra no fortalecimento da classe média e pune aqueles que tentam aumentar os custos injustamente.
Mas a democrata deixou claro que tem suas próprias opiniões sobre alguns assuntos importantes, particularmente como Israel conduz a guerra com o Hamas na Faixa de Gaza.
Em geral, a agenda de Kamala contém uma série ampliada de propostas progressistas, embora sua campanha tenha confirmado que a vice-presidente se afastou de posições “de esquerda” mais proeminentes que ela adotou na eleição de 2020.
Entre os exemplos estão o interesse em um sistema de seguro saúde de pagador único — um sistema no qual uma única entidade, geralmente o governo, assume os custos da saúde da população — e a proibição do fracking — o processo de usar líquido para liberar gás natural de formações rochosas.
Kamala também deve colocar sua própria marca e estilo em questões que vão do aborto à economia e imigração, já que ela pretende caminhar em uma linha tênue de tentar levar o crédito pelas realizações do governo, ao mesmo tempo em que não seja considerada culpada pelas falhas da administração federal pelos eleitores.
A agenda econômica da democrata seria focada em usar dinheiro e regulamentações do governo para lidar com custos mais altos, embora a maior parte de seu plano exija aprovação do Congresso.
As medidas também seriam caras, e a campanha de Kamala não forneceu muitos detalhes sobre as propostas e como ela pagaria por elas.
A democrata disputará as eleições americanas contra Donald Trump, em 5 de novembro.
Aqui está o que sabemos sobre as promessas de Kamala Harris para a Presidência dos Estados Unidos.
Economia
Os preços altos são uma das principais preocupações de muitos cidadãos nos Estados Unidos atualmente. Eles enfrentam dificuldades com o custo de vida após um período de inflação alta.
Muitos eleitores criticam Joe Biden pela gestão da economia, e Kamala também pode ser impactada por isso.
Como parte de sua agenda econômica, Kamala quer combater o aumento no preço dos alimentos, prolema que ela argumenta que se deve, em parte, ao fato de algumas grandes redes de supermercados manterem os preços altos, embora os custos de produção tenham se estabilizado.
Para isso, a candidata pede a primeira proibição federal de aumento abusivo de preços para alimentos e mantimentos.
Essa medida seria direcionada a grandes corporações que exploram injustamente os consumidores durante crises e emergências para aumentar seus lucros. Ela foi comparada a proibições semelhantes que já estão em vigor em 37 estados, incluindo Texas e Flórida.
Para isso, a candidata pede a primeira proibição federal de aumento abusivo de preços para alimentos e mantimentos.
Essa medida seria direcionada a grandes corporações que exploram injustamente os consumidores durante crises e emergências para aumentar seus lucros. Ela foi comparada a proibições semelhantes que já estão em vigor em 37 estados, incluindo Texas e Flórida.