Deflagrada com muita antecedência, com o anúncio do primeiro pré-candidato oficial do governo de Alagoinhas no mês de março, a campanha eleitoral vai caminhando em banho maria e envolvida em clima de muitas dúvidas e consequente discussão.
Como já se esperava, Gustavo Carmo (PSD) foi o ungido pelo prefeito Joaquim Neto, seu fiel escudeiro nos sete anos e três meses de mandatos.
Como já se esperava, Gustavo Carmo (PSD) foi o ungido pelo prefeito Joaquim Neto, seu fiel escudeiro nos sete anos e três meses de mandatos.
A surpresa ficou por conta do seu vice, Luciano Sérgio (PT), representante de uma força que se comportou como oposição durante os sete anos e três meses dos mandatos joaquinistas.
Do outro lado, permanece o nome natural de Paulo Cézar, que vai para sua sexta disputa ao cargo, ancorado em pesquisas que lhe dão a primeira posição e no apoio do grupo do deputado federal Paulo Azi.
A novidade deste pleito fica por conta de uma terceira via, liderada pelo partido Novo e centrada na figura de Leandro Sanson, neófito na política.
Neste campo, que se identifica com o bolsonarismo, o Pastor Lins colocou seu nome à disposição do PL e vem arregimentando forças para viabilizar a candidatura.
Neste campo, que se identifica com o bolsonarismo, o Pastor Lins colocou seu nome à disposição do PL e vem arregimentando forças para viabilizar a candidatura.
Para completar o elenco, salvo alguma novidade, Ednaldo Sacramento está na luta pela quarta vez, empunhando a bandeira do combatente PSTU.
Pelo andar da carruagem, Paulo Cézar se mantém na vanguarda, segundo os índices das pesquisas, contudo não se pode deixar de considerar a força do grupo dominante nem das condições que dispõe a candidatura de Gustavo Carmo.
Junta-se a isso, a polarização política dominante no país que pode levar ao surgimento de uma “coisa nova” nas figuras de Leandro Sanson e/ou Pastor Lins, ressalvando que Ednaldo Sacramento depende muito da militância de um partido que não conseguiu ainda se impor junto ao eleitorado.
Junta-se a isso, a polarização política dominante no país que pode levar ao surgimento de uma “coisa nova” nas figuras de Leandro Sanson e/ou Pastor Lins, ressalvando que Ednaldo Sacramento depende muito da militância de um partido que não conseguiu ainda se impor junto ao eleitorado.
Só nos resta aguardar as convenções que serão realizadas até 05 de agosto, tempo longo, onde muita coisa pode acontecer, inclusive nada.
Por: Belmiro Deusdete
